A história transcorre no século XVI, nas redentantes selvas nordestinas onde é hoje o litoral do Ceará. Neste blog poderemos observar a vida de Iracema, a pura virgem dos lábios de mel, retratada por José de Alencar com muito afinco nos recursos de nossa língua; Riqueza e vida é o que encontraremos neste livro. Nossa desejo é passar cultura e entretenimento à todos e que façam da leitura um hábito sadio no dia a dia.

DADOS BIOGRÁFICOS DO AUTOR



José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana, Ceará, em 1829. Era filho de um senador, ex-padre e vulto de projeção na política liberal. Em função do cargo político do pai, ele acompanhou a família quando se mudaram para a Corte, onde recebeu a educação primária e secundária. Cursou Direito em São Paulo de 1845 até 1850. Após se formar, começou a trabalhar como advogado no Rio de Janeiro; mas sua grande paixão era a literatura, atuou como cronista do Correio Mercantil, na coluna "Ao correr da Pena", em 1854. Posteriormente, trabalhou como redator do Diário do Rio de Janeiro sob o pseudônimo de "lg.". Escreveu diversos poemas e os primeiros romancetes. Após a morte de seu pai, ele ingressou na política elegendo-se deputado provincial pelo Ceará, ocupando a pasta da Justiça de 1868-70. Durante a década de 60 ele escreveu vários livros. Na década de 70 ele se dedicou a ficção, quando termina a sua carreira literária, em meio a muita depreciação de suas obras. Em 1877, buscou, na Europa, a cura de sua doença, a tuberculose; mas não logrou êxito, vindo falecer no mesmo ano. Sua vida política foi em contraposição às teses defendidas pelo pai, assumiu posições retrógradas em relação à "Abolição da Escravatura". Quando caiu em desprestígio, saiu da vida pública e se dedicou à literatura até o fim dos seus dias.


Suas obras foram:
Romances urbanos:
Cinco minutos (1857); A Viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); A Pata da Gazela (1870); Sonhos d'ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1893, póstumo).


Romances históricos ou indianistas:
O Guarani (1857); Iracema (1865); As minas de prata (1865); Alfarrábios (1873); Ubirajara (1874); Guerra dos mascates (1873).


Romances regionalistas:
O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875).

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